13 março 2007

Acta XXXVI

- Entrega do portfólio e do projecto;
- Entrega dos relatórios individuais;
- Preenchimento da "avaliação do processo de trabalho em grupo" por todos os elementos do grupo;
- O elemento Pedro Lima teve de se ausentar na última meia-hora de aula.

Coordenador: Cláudio
Secretário: Daniel
13/03/07

12 março 2007

Acta XXXV

- Continuação da preparação do portfólio e do projecto actualizado;
- Envio da entrevista ao Eng. Informático Rui Gonçalves;

Coordenador: Cláudio
Secretário: Daniel
12/03/07

06 março 2007

Actualização do Blog

- Adicionados os links referentes ao blog do Prof. Carlos Alberto (Incensório 2) e ao Moodle ESPA à secção de Links (ver sidebar);
- Adicionado o artigo "Entrevista ao Prof. Carlos Alberto" à secção de artigos (ver sidebar);
- Actualizado o Coordenador/Secretário actual;
- Corrigidas várias linhas de código que causavam uma diferença de espaçamento entre as linhas de texto da sidebar.

Entrevista ao Prof. Carlos Alberto

No âmbito do nosso projecto, decidimos fazer uma entrevista ao Prof. Carlos Alberto, actualmente docente na nossa escola como professor de filosofia e psicologia.
Com esta entrevista, pretendemos obter outra visão sobre a informática e temas relacionados com a mesma, pois é uma pessoa que acompanhou o desenvolvimento da informática desde os tempos mais precoces.


Tendo em conta a época em que cresceu e a profissão que desempenha o que o levou a interessar-se pela informática?
"A profunda convicção de que o computador poderia desempenhar na modernidade o que as máquinas a vapor desempenharam para a revolução industrial: ser um instrumento de trabalho fundamental, isto é, determinante da natureza do próprio trabalho."

Na sua opinião, qual é o impacto que a internet tem causado na sociedade?
"É um impacto extraordinário. A Internet é condição essencial do momento em que quase todo o mundo se encontra envolvido, a globalização. Sem a capacidade de comunicação que a Internet proporciona, o aumento da velocidade da própria comunicação, e a facilidade que traz para a troca de informação quer no sentido espacial (por exemplo, tornar acessíveis zonas remotas) quer no sentido temporal (rapidez), não teríamos a concretização completa da ideia de Marshal Mcluhan de que, afinal, o mundo é uma aldeia. Só que global. Por isso, e por outro lado, é que a Internet se revela como um meio que pode possibilitar que países atrasados dêem um salto nas etapas de desenvolvimento («queimem etapas») e ascendam a um patamar superior de desenvolvimento à custa da generalização da comunicação e informação on-line. A ideia do computador ligado à Internet com um preço definido abaixo dos 100 dólares, distribuído massivamente nos países mais pobres, insere-se dentro desta estratégia de desenvolvimento, e resulta do reconhecimento do papel que a Internet desempenha e do poder que tem."

Por que razão criou o seu blog?
"Precisamente pela tal facilidade de que falava na resposta anterior. Se a Internet altera a natureza da comunicação e da informação, altera também a sua acessibilidade, isto é, ajuda a modificar de forma drástica o modo como se informa, o que se informa, quando e quem informa. Nesta medida, um blogue pessoal (INCENSÓRIO, primeiro, e, actualmente, INCENSÓRIO2) não é mais do que uma participação nesta nova realidade, permitindo satisfazer naturalmente anseios pessoais de comunicação que de outro modo estariam vedados. Mas não só como se verá na questão seguinte."

Em que medida pensa que a difusão de blogs está a mudar a opinião pública nacional e internacional?
"Há dois ou três níveis a separar.
Primeiro, seria muita ingenuidade supor que a dita «blogosfera» constitui um universo tal que teria um peso significativo na formação da opinião pública de um país ou a nível internacional. Creio que não é isso, e não sei se alguma vez chegaremos aí. O que existe é uma comunidade (a «blogosfera»), de pessoas que usam este meio para se expressar e trocar informação, mas daí a pensar-se que se constitua como mais um poder, porventura igual ou semelhante ao quarto poder dos jornais e jornalistas, vai um passo enorme.
Segundo, mesmo assim, mesmo com estas reticências, os jornais impressos em todo o mundo vendem-se cada vez menos e em Portugal passa-se o mesmo. Não é possível atribuir, directamente, a queda das vendas à Internet e aos blogues, mas, cada vez mais os jornais, ajustam-se ao mundo da Internet e, por consequência, ao mundo da «blogosfera», a ponto de, se de início eram os jornalistas que promoviam os seus blogues (num movimento para fora), agora são os jornais que passam a citar os blogues (num movimento para dentro), agora são os jornais que mudam completamente o seu projecto gráfico e o seu formato (veja-se o caso mais recente do jornal "Público" que se transformou no jornal "P"), também, em função do que se vai passando e inovando na Internet, de forma a acompanharem os novos tempos de séria concorrência entre o papel e o digital.
Terceiro, Se é verdade que a «blogosfera» é ainda um privilégio de uma elite mais ou menos culta, formada e com meios, não é menos verdade que a generalização e massificação do acesso à Internet tem vindo a alterar estas condições selectivas e a popularizar este meio de comunicação e de informação. Os blogues são, assim, meios que, à partida, qualquer um pode utilizar nas condições mais adversas (veja-se a guerra do Iraque) e mais longínquas (basta que exista uma ligação à Net) e podem, pela sua natureza acessível, denunciarem atropelos aos direitos humanos em países sem liberdade, alertarem para situações de catástrofe, descreverem realidades escondidas, etc., o que revela, mesmo a nível internacional, para além da comunicação pessoal, um meio poderoso de comunicação e de informação."

O que pensa sobre a pirataria informática?
"Isso é problemático. Há furto de propriedade intelectual, há comprazimento em ir lá, à Net, e descarregar uns ficheiros de qualquer coisa, há o desafio às empresas gigantes de software que têm lucros astronómicos, há, psicologicamente, o desafio ao proibido, portanto, há uma série de aspectos que entram no caso. Depende do ponto de vista do que está em causa, condenar ou não a pirataria."

Tem-se criado alguma polémica à volta dos jogos violentos. O que acha acerca desta matéria?
"Vivemos numa sociedade violenta. A vida pessoal, de cada um, é às vezes, muito violenta. Às vezes a violência está onde menos se espera. Temos filmes violentos. Porque é que os jogos de computador não poderiam ser também violentos? Mais: a nossa sociedade consegue transformar a violência gratuita e banal em algo vendável. Se tudo se vende e se compra, de acordo com o velho princípio do capitalismo sem rédeas, porque não vender-se também jogos violentos? É a má consciência da sociedade violenta que a leva a fazer um esforço para controlar alguma violência que se vende, dos jogos ao cinema, evitando, por exemplo, que essa violência entre sem mais nem menos pela casa adentro através da televisão. Ora, se este controlo pode permitir salvaguardar, durante mais uns tempos de crescimento, as crianças de tomarem contacto com a violência gratuita, quer chegue pela televisão quer pelos jogos de computador, não vejo por que não se tomarão as medidas para esse efeito."


O grupo agradece imenso a colaboração do Prof. Carlos Alberto no nosso projecto, bem como a disponibilidade e atenção que nos dispensou.

Acta XXXIV

- Início da preparação do Portfolio;
- Elaboração da entrevista ao Sr. Rui, engenheiro informático empregado no Tagus Park;
- Continuação da caracterização do filme do grupo.

Coordenador: Cláudio
Secretário: Daniel
06/03/07

05 março 2007

Acta XXXIII

- Elaboração e preparação da entrevista ao director-geral da empresa Virtual Games, Luís Giraldes;
- Preparação da caracterização para o vídeo do grupo, a realizar esta semana;
- Calendarização do vídeo do grupo;

Coordenador: Cláudio
Secretário: Daniel
05/03/07